domingo, 8 de maio de 2011

TROIKA PARA TÓTÓS

Ajuda Externa: Empréstimo (dá lucro) para garantir pagamento aos credores.


Acordo: imposição de políticas.

A renegociação da dívida é impossível: guarda-se para quando só sobrarem os ossos.

Defesa do Estado social: privatização do que é rentável, diminuição do que não é.

Democracia/Eleições: romance histórico.

Flexibilidade laboral: menos subsídio de desemprego, horários mais longos, despedimento rápido e barato.

Há limites para os sacrifícios (Cavaco Silva): O céu é o limite (poesia).

Incentivos aos desempregados: Vão trabalhar, malandros (ou aldrabões, segundo o vice-presidente do PSD)

Não há corte no 13º e 14º mês: Aumento dos impostos, da electricidade e dos transportes, menos horas extraordinárias pagas, salários e pensões congeladas- “É fazer as contas” (A. Guterres).

Não há despedimentos na função pública (Sócrates): Menos oito mil funcionários ano (Troika)

Negociação: charada do PS, PSD e CDS, para fingirem que sem eles tudo seria pior.

Mais sociedade: visa a redução dos custos de trabalho e a privatização dos sectores do Estado que dão lucro- (Menos Sociedade ou país de tanga- Durão Barroso).

Manter a solvabilidade do sector financeiro: todo o apoio à banca sem contrapartidas.

Primeiro-Ministro: megafone da troika

Programa Eleitoral PS/PSD/CDS: ficção pouco científica.

Publicado no Correio da Manhã.

Gosto